sábado, 24 de setembro de 2016

Oportunidade única na internet... E lá vamos nós! Eu e uma motoca 125, zerada, sem placa, de Belo Horizonte ao Rio de Janeiro - Parte I


Queridos leitores, boa noite!

Há pessoas que adquirem seus veículos - carros e/ou motos - sempre de uma maneira um tanto quanto inusitada. E afirmo isto porque, como exposto na assertiva acima, não costumo escolher os carros que compro...
Eles chegam até mim!
De uma forma ou de outra, chegam e acabam se integrando à minha forma de viver.
Assim foi com meu Ssangyong Kyron.
Assim foi com minha Effa Plutus, que apareceu como forma de pagamento de uma dívida.
E, desta vez, uma Sundown Max SE, de cor prata, foi a escolhida para integrar a frota da família.
A foto inicial desse novo post resume bem o que aconteceu comigo em uma viagem que fiz recentemente à Belo Horzonte, antes de retornar aos EUA.
Há muito ouvira um pedido da minha esposa: "Queria uma moto pequena, se possível de 50 cilindradas, com bauleto, para fazer compras pequenas e para os pequenos deslocamentos que, de carro, com o trânsito das grandes metrópoles, leva horas e chateia demais pelo cansaço que gera no motorista".
Depois do pedido - bem específico diga-se de passagem - , fui em frente e passei, quase que instintivamente, a dar "olhadas" na internet, nas horas vagas, atrás de ofertas de ciclomotores ou de motos cub, de marcas mais conhecidas.
Me impressionava negativamente com os valores cobrados pelos produtos.
Era um tal de R$ 5 ou 6 mil para lá e para cá, com relação à motos que, pelo porte e motorização inferiores, deveriam custar coisa de R$ 2 ou 3 mil, no máximo, que comecei a me desencorajar com a ideia da aquisição.
Eis que, numa bela tarde de uma quarta-feira, dia 13 (treze) de abril de 2016, em meio a mais uma "olhada curiosa" pela internet, achei o que procurava: Uma moto de 125 cilindradas nova, zero quilômetro, pela quantia de R$ 3.000,00 (três mil reais)...
Era uma oferta de motocicletas da já falida marca Sundown, nas cores vermelha e prata, provavelmente adquiridas em lotes, em leilões realizados quando do fechamento da fábrica da marca no Brasil, em meados de 2013.
A moto era a conhecida Max SE, com motor clonado da antiga Honda CG Today, ainda "varetado", e com um bom tanque de gasolina de 14 litros de capacidade. Como a moto já era uma velha conhecida do mercado de motocicletas, compartilhando muitas peças com a Honda CG, eu não tinha aquela preocupação quanto à manutenção da mesma.
Resolvi mandar uma mensagem, pelo Whatsapp, para o vendedor do OLX que oferecia as motos. Propus ainda um "descontinho" por sobre o baixo valor - quanto menos se pagar em produtos já descontinuados, melhor, não é mesmo? -, mas acabou sendo acertado que, acaso eu quisesse a motoca, o valor seria aquele mesmo, de R$ 3.000,00 (três mil reais).
Só que o vendedor fez algo que eu não esperava e soltou a seguinte frase na mensagem: "Parcelo em até 6 vezes, sem juros...".
O quê? R$ 3.000,00 (três mil reais) e ainda ia parcelar se eu quisesse?
Reperguntei ao sujeito se o mesmo estava falando sério e ouvi o que já esperava: "Parcelo sim, mas aí o preço fica em R$ 3.300,00 (três mil e trezentos reais), entendeu?".
Ué, não era "sem juros"?
Pois é... "Sem juros" com juros. Coisas do Brasil...
Fechei o negócio por telefone!
Pagaria por cartão de crédito, sem ter que tirar um centavo do banco.
Barato!
Estava no Rio de Janeiro e fazia calor.
O comerciante estava em Belo Horizonte e chovia, mas fui a uma agência bancária, com os dados do ofertante/comerciante, e fiz um depósito inicial de R$ 550,00 (quinhentos e cinquenta reais). O restante das parcelas - seriam logicamente mais 5 (cinco) - seria pago via cartão de crédito e quando eu estivesse pessoalmente com o vendedor, na loja física do mesmo, por ocasião da retirada da moto, obviamente.
Escolhi a de cor prata. Era a última moto em estoque que havia na referida cor... As seis restantes, em estoque na loja, eram todas vermelhas.
Lembrei, nesse dia, que uma simples Shineray, de 50 cilindradas, estava custando mais de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
Pedi, ao vendedor, que me mandasse fotos da Max SE.
Sabia que a moto não seria um milímetro diferente das milhares Sundown Max que já vira nas ruas, mas a motoca acabara de ganhar um dono e queria, com o entusiasmo de uma criança, ver as primeiras fotos da "bicha".
A primeira foto que recebi foi a que estampei no início deste post. A outra, segue abaixo:


De fato, era uma moto zero quilômetro.
Estava encaixotada ainda, sem a roda, freio e pára-lama dianteiros, que só seriam integrados às bengalas dianteiras quando da devida montagem do produto.
Fiquei feliz e preocupado após as fotos...
A alegria pelo fato da moto ser nova. A preocupação já se dava em razão da montagem e de quem a faria.
Seria criteriosa? Feita por pessoa competente e cuidadosa? Ou teria problemas em razão de uma "ativação" deficiente, de uma moto parada já faziam mais de três anos?
Bom, agora era tarde para quilo. Já havia comprado a Max SE...
Alguns dias após a realização do negócio, eis que recebo três novas fotos pelo Whatsapp:



Na última das fotos, o vendedor se preocupou em mostrar que a moto não rodara nada... Basta observar o valor constante do hodômetro totalizador.


Nas imagens, a moto já apareceu montada e imunda, dentro de uma garagem.
Conforme mencionei, no hodômetro constavam apenas 700 metros de quilometragem... Plásticos em profusão mostravam que, realmente, se tratava da motocicleta que saíra da caixa.
A moto fora montada, mas estava ainda sem gasolina e bateria. Estava, em suma, "inativada".
Comecei, então, a verificar a possibilidade do envio da motocicleta, via transportadora, para o Rio de Janeiro. Não sei se os amigos leitores perceberam, mas comprei a moto sem me atentar para o fato da mesma estar em Belo Horizonte, a coisa de 500 (quinhentos) quilômetros da minha residência.
O que fazer?
Era preciso cotar preços com uma transportadora de confiança, que prezasse pela entrega do bem inteiro, sem danos, no local de destino.
Os valores oscilavam entre R$ 900,00 (novecentos reais) e 2.000,00 (dois mil reais), para a entrega da motocicleta, na porta da minha residência, mas uma ideia me veio à cabeça de maneira infame: "Vá à Belo Horizonte e traga a moto rodando, cara! Você é homem ou não é? Vai dar umas voltas pelo mundo!!! Chegue em casa e dê o presente para tua esposa sujo da estrada!".
Não pensei em grana, mas apenas na dose de adrenalina que faltava na minha vida burocrática naquele período imediatamente anterior ao embarque para um novo projeto nos EUA, dias depois.
Eu queria aventura! Queria a velha sensação de liberdade e uma boa dose de loucura.
Comecei a amadurecer a ideia de fazer a viagem com a Max novinha em folha, enquanto o vendedor da moto aguardava, em BH, pela minha decisão quanto à transportadora que escolheria para entregar a moto no Rio.
Começaram, então, os meus preparativos silenciosos para a viagem...
Comprei uma passagem com destino para Belo Horizonte, pela internet, na viação Útil, com saída da rodoviária do Rio de Janeiro, para a data de 1º de maio de 2016, uma segunda-feira.
O horário de saída do busão rumo à "BH" foi um tanto inusitado: 23:58 h.
Ainda estávamos no dia 19 (dezenove) de abril, àquela altura, e eu já me preparava para voltar às aventuras da mocidade. Ia à Belo Horizonte, com a desculpa de estar dando "um pulo em uma cidade próxima para resolver uma pendenga para um amigo" , para pegar a motoca que minha esposa tanto queria e merecia ganhar de presente.
Havia uma questão, porém: Há muito deixara de andar de moto.
Não pilotava fazia anos!!! 
Tive desde uma simplória Intruder 125 - minha primeira moto - , com a qual rodei mais de 100.000 quilômetros - na distante época em que mantinha um tópico no forum do site Motonline, com o título "A busca pelo óleo ideal continua..." - até chegar às belas e caras Suzuki, de 650 cilindradas. O falecimento precoce de um amigo, porém, num passeio de final de semana, me fez largar o mundo das duas rodas...
Pensei que não voltaria!
E estou sendo sincero... 
Muito sincero.
Depois, porém, de muita reflexão, vi o sangue esquentar e a alegria voltar ao rosto já mais envelhecido e, por fim, tomei a decisão: Voltaria a pilotar.
Já tinha a passagem na mão e o negócio estava feito. Faltava mais o quê?
Abri os armários e voltei a olhar com gosto para a jaqueta de couro e para o casaco com gola de couro que mantinha guardados. O velho capacete Shoei estava lá, parado no tempo. As luvas, botas, calças especiais... Tudo guardado!
Oba!!! A festa vai recomeçar!!!
Passei a aproveitar as saídas da esposa, para o trabalho, para incrementar as vestimentas. Lavei tudo e coloquei o que havia em couro para "esquentar no sol", afastando os males da poeira.
O capacete foi cuidadosamente limpo e a viseira recebeu aquele lustre.
É... Eu estava de volta! 
Pensei, num daqueles segundos perdidos do dia: "O ser humano é terrível quando resolve fazer algo, pois simplesmente se adapta às mais variadas situações para, de fato, realizar o que deseja".
Os dias foram se passando e, enfim, chegou a véspera do dia da viagem.
Como a motoca ia vir rodando de "BH" para o Rio de Janeiro, sem placa, me apressei em imprimir a resolução do CONTRAN n.º 554, de 2015, que disciplina a movimentação livre, em estradas, de veículos zero quilômetro. Sabia, no íntimo, que no que concerne à Polícia Rodoviária Federal, "questões" poderiam ser levantadas em meio a uma viagem longa e cansativa por si só e, por isso, já levaria comigo a legislação pertinente ao assunto.
Adiantei com o vendedor da moto, em Belo Horizonte, a data na qual deveria ser gerada a nota fiscal da Sundown Max SE. Pedi ao mesmo que lavrasse a DANFE no próprio dia 1º de maio, pois no dia 02, de madrugada, estaria chegando à cidade, para a derradeira retirada do veículo.
No dia 11 de maio estaria embarcando para os EUA.
Eu tinha pouco tempo para retirar a moto, viajar com a mesma e corrigir eventuais "burradas" cometidas quando da montagem da mesma. Afinal de contas, meus queridos amigos, o ditado é sábio: "Quando a esmola é demais, o santo desconfia quase que tendo certeza!" (inovação na parte final do ditado é minha)
Saí da minha casa, na cidade de Niterói, e cheguei cedo à Rodoviária. Eram por volta das 22:00h quando desci do ônibus, da linha 100 (Niterói - Terminal Menezes Côrtes), bem em frente à entrada da Novo Rio. Lembro-me que me despedi da minha mulher sem falar muito. Segurava a mochila, que tinha o capacete escondido no seu interior, nas mãos.
O coração deu um aperto, mas sabia que estaria de volta logo.
Sentei na praça de alimentação e tomei duas garrafas pequenas de água gasosa. Estava cansado e ansioso ao mesmo tempo. Não tivera como arruar uma moto, antes de viajar, para treinar um pouco, de modo que o "treinamento" se daria no decorrer do próprio caminho de volta para casa.
Às 23:40h desci para a plataforma 26, onde pegaria o double decker da viação Útil. Surpreendentemente, ao chegar na plataforma, soube que a viação Útil adquirira a viação Sampaio e que a viagem seria feita em um ônibus desta última.
Já embarcado, me localizei na poltrona 03 do segundo andar do "busão" e depositei minha mochila de 60 litros e meu casaco de tecido, com gola de couro, no assento ao lado. Sinceramente, sabia que o lugar estava vago e não estava muito a fim de papo. 
Nas duas fotos, abaixo, a mochila de 60 litros, já pronta, ainda dentro da minha casa - esperando para viajar - e, depois, junto ao meu casaco, confortavelmente instalada na poltrona 04 (quatro) do double decker:


Na verdade, a saudade de casa e da mulher já batiam e eu só pensava em, rapidamente, retirar a moto e voltar para Niterói.
A viagem passou rápido para quem, como eu, dormiu o tempo todo. Tive direito a uma acordada repentina, quando da parada do ônibus em Barbacena, mas, no geral, cheguei descansado à cidade de Belo Horizonte.
O fim da viagem se deu às 06:54h, dentro da rodoviária central de Belo Horizonte, com direito à foto, como a que segue abaixo:

                         

O motorista do ônibus, aliás, foi quem me acordou.
Chegou a Belo Horizonte aparentemente com pressa fora do comum, freiando forte e "costurando" em meio ao trânsito das 06 (seis) horas da manhã, alternando muito o ônibus entre as faixas das diversas avenidas largas que cruzou em meio à cidade.
Cheguei a ficar preocupado...
Já fora do "busão", decidi que o melhor a fazer era tomar um café expresso duplo e me deliciar com um par de pães de queijo tradicionais, ainda dentro das dependências da rodoviária de "BH". Depois disso, uma lavada de rosto e uma higiene bucal demorada para, enfim, chegar ao local em que a moto estaria me esperando de táxi.
Eram 07:30h quando falei com o vendedor a moto pelo Whatsapp. 
O rapaz se chamava Pedro e era dono de um "atacadão" na cidade de Ipatinga, em Minas Gerais. O mesmo comprara um lote de motos Sundown e negociava as mesmas pela internet, realizando, segundo o próprio me confidenciou, "vendas para todo o Brasil"
Consegui um táxi logo que cheguei à avenida que fica defronte à rodoviária de Belo Horizonte.
Papo vai, papo vem, o taxista não sabia direito o local para o qual eu tinha de ir.
Nosso guia foi o navegador do meu celular... Preço da corrida, até o bairro Sagrada Família: R$ 20,00 (vinte reais).
Chegando ao local, me deparei com um prédio não muito alto, de bom padrão, e, logo depois, a porta da garagem se abriu. Curiosamente, Pedro apareceu pilotando a moto. Segundo o mesmo me informou, estava "aquecendo o motor" para mim, pois sabia, após ler as mensagens de Whatsapp, que eu chegaria rápido.
Diante das aceleradas que o garotão (devia ter, no máximo, seus trinta anos...) dava em um motor com apenas 1,7 quilômetro rodado - isso mesmo que você leu! A moto tinha esta quilometragem no hodômetro... -, pedi ao mesmo que voltasse com a Max SE para dentro da garagem, pois eu tinha de verificar quais eram as condições da moto. Além disso, ainda tinha de passar o cartão de crédito e trazia, dentro do mochilão, uma antena corta-pipa e duas embalagens de "vacina de pneu", que eram itens que tinham de ser instalados/aplicados na moto antes do início da longa viagem rumo ao RJ.






O primeiro contato com a Sundown Max, ano/modelo 2013, de cor prata, foi esse (vide fotos acima). A moto estava ainda dentro da garagem, no referido edifício do bairro Sagrada Família, em Belo Horizonte, e já revelava descuidos na fase de montagem, conforme previsão minha...
O veículo estava bem lavado, com bastante "pretinho de pneu" aplicado aos desconhecidos pneumáticos da marca "Rottyre". Havia plásticos nos visores do velocímetro e do conta-giros e, também, na lanterna traseira. Pedro fazia questão de dizer que se tratava de uma moto "novinha em folha", e que "fizera o melhor para que a moto viajasse bem", mas não foi bem isso que vi ab initio.
Logo me chamaram especial atenção as falhas de marcha-lenta do motor varetado, como também o barulho exagerado de batida de válvulas. A corrente não tinha muita tensão e, para variar, os espelhos retrovisores estavam completamente soltos.
Revisão? Que revisão?
A moto fora simplesmente ligada. Só isso!
Botaram a bateria e colocaram gasolina no tanque... E ficou por aí!
O freio traseiro estava inoperante, tamanha falta de regulagem da vareta.
Passei o cartão e peguei logo a nota fiscal da motoca...
Manual? Livreto de instruções? Não! Nada disso havia vindo nas motos, após serem arrematadas em leilão...
No íntimo, sabia que precisava sair dali. Não resolveria mais nada permanecer naquele lugar. Insistir na resolução dos problemas, na ausência de tempo e ferramentas adequadas, seria bobagem.
Como tinha na mochila um jogo de chaves, indispensáveis à instalação da antena corta-pipa, fiz logo a colocação do item de segurança enquanto Pedro me observava.
Dei cerca de duas voltas, dentro ainda da garagem do prédio, para checar as reais condições da Sundown Max. 
Era uma moto nova, zero quilômetro, de fato, mas não estava bem para rodar 500 quilômetros.
Me despedi de Pedro, assim que terminei de trabalhar na antena corta-pipa, e tentei acionar o motor. Duas partidas seguidas e... Nada! A moto tinha ficado sem combustível...
Que bosta!


Pedro, absolutamente sem jeito, disse que "daria um jeito".
Passados alguns minutos, saiu caminhando dentro da garagem e apareceu, logo depois, pilotando uma outra Sundown Max, de cor vermelha.
A moto estava bem "castigada" e tinha, no hodômetro, cerca de 32.000 quilômetros rodados.
"Esta é a moto que uso para trabalhar", disse o vendedor.
"Vou tirar gasolina do tanque dela e colocar na tua moto", continuou.
Pedro foi econômico. Retirou, pelo dreno do carburador, em utilizando uma das chaves de fenda que eu mesmo trazia comigo, cerca de meio litro de gasolina comum e tascou, improvisando um funil com uma parte cortada de uma garrafa pet, o combustível dentro do tanque da Max. 
Aí, o motor deu a partida.
Finalmente!
Verifiquei, pelo GPS do celular, onde acharia um posto próximo. Achei um, de bandeira BR, nas proximidades do lugar onde estava e saí com a moto.
Enfim, a Max SE estava nas minhas mãos... Na primeira arrancada, a embreagem trepidou horrores...
Agora, começava a parte mais difícil da estória: A longa viagem de volta para casa.
E continuarei a contar esta viagem, que se revelou uma pequena aventura, no próximo post.
Um beijo grande no coração de todos vocês, queridos leitores!!!
O blog do Xamã do Brasil está vivo e as postagens estão de volta!
Um beijo grande no coração de todos!

Xamã do Brasil.

Um comentário:

  1. show ansioso para saber o desfecho , eu mesmo faço algumas aventuras do tipo em suma o sucesso não é meu companheiro na grande maioria delas mas em tudo se aprende alguma coisa e o conjunto da obra nos agrega muito mais experiências de vida e isso não tem preço...

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